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segunda-feira, 19 de abril de 2010

No "Dia do índio", culinária de origem indígena!

Posted by Picasa



Bananas ao Forno

4 bananas nanicas maduras o suficiente; 4 fatias de presunto; 4 fatias de mussarela; 2 colheres de sopa de manteiga; 2 colheres de sopa de farinha de trigo; ½ litro de leite; sal a gosto; nos moscada a gosto; 100 g de queijo gruyère ralado. Faça o molho bechamel com 1 litro de leite ou então siga esta receita: ferva ½ litro de leite numa panela pré-aquecida, em outra, acrescente a manteiga e a farinha e mexendo bem para dourar a farinha só um pouco. Vá acrescentando então o leite aos poucos e não pare de mexer. Acrescente sal e nos moscada ralada e deixe reduzir em fogo brando até ficar com textura cremosa. Se empelotar, passe numa peneira, coando. Enquanto isso, enrole as bananas uma a uma com uma fatia de presunto e por cima uma de queijo. Coloque num refratário uma ao lado da outra. Regue com o molho branco, polvilhe como queijo gruyère ralado e leve ao forno para gratinar. Sirva logo a seguir como entrada.

Canapés de Banana

Pão de forma cortado em rodelinhas (vende-se forma para cortar o pão em rodelas nos supermercados, senão utilize um pedaço de lata de alumínio de refrigerante, cortando com tesoura em forma de tira ao redor da lata e enrolada até dar a forma de um círculo pequeno); bananas cortadas em círculos, bem finos; manteiga; queijo roquefort ou gorgonzola; cerejas vermelhas ao marasquino. A quantidade vai depender de quantos convidados serão servidos. Corte o pão e reserve. Corte a banana em rodelas e coloque em água com gotas de limão para não oxidar (escurecer). Misture a manteiga em partes iguais com o queijo gorgonzola, com o auxílio de garfo, até obter um creme. Passe o creme com uma faca sobre as fatias de pão. Escorra a água das bananas, colocando cada fatia sobre cada pão (o pão deve ser cortado só um pouco maior do que as rodelas de banana). Se quiser, sobre cada canapé, coloque um pedaço cortado bem pequeno de cereja ao marasquino bem escorrida. Vai ao forno quente para dourar só um pouco. É uma delícia. Obs: o canapé não pode ficar encharcado e a fatia de banana deve ficar um pouco seca.

Bolo Forrado de Banana

A pacova, fruto da pacoveira, como bem descreveu André Thevet em sua obra Singularidades da França Antártica, era uma das frutas preferidas dos índios: “é muito gostosa quando madura servindo ademais para ser cozida (...) dão em cachos de 30 ou 40 frutas (...)” no mesmo sentido Jean de Léry: “a pacoére é um arbusto (...) o fruto a que os selvagens chamam de pacó tem mais de meio pé de comprimento e se assemelha ao pepino, sendo como este amarelo quando maduro (...) nós os franceses dávamos o nome de figo”. Preparo: 4 ovos; 2 xícaras de chá de açúcar; 3 xícaras de chá de farinha de trigo, 3 colheres de sopa de manteiga; 1 colher de sopa de fermento em pó Royal; 1 pitada de sal; 1 copo de leite. Bata as claras em neve, coloque as gemas, bata novamente, coloque o açúcar, a farinha, a manteiga, a pitada de sal e o pó Royal. Por último coloque o leite, mexendo com colher. Para forrar o bolo: bananas nanicas cortadas no sentido do comprimento; 1 colher de sopa de manteiga; ½ xícara de chá de açúcar; 1 colher de sopa de canela em pó. Derreta o açúcar, queimando-o um pouco e misturando com a manteiga. Tem que ficar calda meio rala para não grudar no fundo da assadeira. Coloque a calda no fundo de assadeira retangular, espalhe por cima a canela em pó e arrume as bananas uma ao lado da outra. Coloque por cima de tudo a massa e leve ao forno regular por 40 minutos. Espere esfriar, corte em cubos e desvire-os para servir, ficando a cobertura sobre o bolo.

Bolo Forrado de Abacaxi

Mesma receita. Substitua as bananas por abacaxi tipo pérola ou Havaí, cortados em rodelas finas. Os Índios Tupinambás também conheciam essa fruta, descrita por Jean de Léry na obra Viagem à Terra do Brasil: “(...) vou assinalar a planta que produz o fruto chamado ananá. Assemelha-se à espadana tendo as folhas (...) muito parecidas com as do aloés. Cresce em touceiras (...) Ao amadurecer torna-se amarelo azulado (...) é muito doce e o reputo o fruto mais saboroso da América (...) As mulheres dos selvagens nos traziam grandes cestos (panacú) cheios de ananases, pacovas (nota: bananas) e outras frutas e os trocavam por um simples alfinete ou um espelho”.

Doce de Mandioca

A mandioca sempre foi o pão da nossa terra, dos índios tamoios (tupinambás) e tupiniquins, daí porque, com o correr dos anos desde o Brasil quinhentista, hoje o pão feito de trigo ser chamado no Brasil de pão francês. Jean de Léry: “Os selvagens tem duas espécies de raízes que chamam aypi e maniot que crescem dentro da terra em 3 ou 4 meses”. No mesmo sentido André Thevet: “Chegavam-nos víveres de todos os lados, como por exemplo a farinha de uma raiz quem chamam de mandioca (...)”. Ainda, confirma Hans Staden: “Entre os tocos das árvores (...) plantam a raiz que lhes serve como alimento. Ela se chama mandioca (...) As raízes são preparadas de 3 maneiras: 1ª: (...) trituram sobre uma pedra (...) produzindo uma farinha que serve para assar bolos bem finos (...); 2ª: as colocam na água, para que fermentem, depois as secam no fogo (...) chamam-se carima (...) socada em um pilão de madeira (...) produzindo com isso uma farinha branca (...) dela fazem bolos chamados beiju; 3ª: pegam a mandioca apodrecida mas não a secam (...) misturam com mandioca seca e verde (...) torram o produto, fazem dele uma farinha que se conserva por um ano inteiro (...) chama-se uiatan”. Preparo: 1 kg de mandioca cozida e escorrida. Faz-se uma calda com açúcar em ponto de espelho (branca e transparente - 2 xícaras de chá de açúcar e 2 de água). Coloque nessa calda a mandioca cozida. Deixe ferver mais um pouco com alguns cravos e canela em pau. Retire do fogo, deixe esfriar. Vai a geladeira. Sirva bem frio.

Beiju (tapioca)

O Padre José de Anchieta já descrevia esta comida indígena como insípida, segundo ele, mas que sustentava. Preparo: ½ pacote de polvilho doce. Divida em duas partes o polvilho que nada mais é do que fécula de mandioca. Uma parte coloque numa vasilha grande, a outra num prato com água. Deixe de molho por 30 minutos. Escorra e junte esta pasta molhada à seca. Misture muito bem a massa com colher de pau, para ficar parecendo um farelo. Esquente um frigideira antiaderente. Coloque a massa para que fique fina, como se fosse fazer uma panqueca. Assim que der liga, recheie com o que quiser: sugestão - leite condensando e coco ralado fresco. Ainda: frango temperado, cozido e desfiado com molho de tomate e catupiry.

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Fonte: www.litoralvirtual.com.br

Receitas enviadas por Marco Antonio Rosseto

2 comentários:

PAKI disse...

Soninha, você arrasou!
Que delícia!
Obrigada pelas receitas.
Bjs

Anônimo disse...

Nossa!!! Os índios são chegados numa banana né amiga.
Eu adoro banana amada,principalmente frita.
Aquela banana da terra é própria p/isso.
Beijo amada.

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